quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dear Diary

Falando em "educação"

O que você espera/pensa de alunos que fazem faculdade custeada pelo povo brasileiro? Dos estudantes das faculdades públicas, pensadas “para o povo”?
O que sabemos hoje, é que os alunos que estudam nestas instituições em sua grande maioria não são os alunos para as quais estas instituições foram construídas, ou seja, não são pessoas de baixa renda, que não tem condições financeiras de custear uma formação superior, muito pelo contrário, são pessoas cuja situação financeira não só é, bem confortável como é ainda elevada, e devido a isso, e só a isso, é que eles estão hoje aonde estão, devido a estudarem em escolas de qualidade excelentes, pagas por sinal, é que após o término do ensino médio, vão para as melhores instituições de ensino do país.
E senhoras e senhores, me permitam dizer o que eu espero dessas pessoas.
Em geral espera-se que quanto maior o grau de instrução, quanto mais elevada a situação financeira e econômica, espera-se também que mais elevado seja o caráter, o Q.I, que mais enraizados sejam as suas noções de ética e moral mais e mais elevados, que estes seres dotados de elevadíssima “cultura” é que são a nata dos éticos e cultos futuros pensadores das sociedades vindouras.

Diante deste paradoxo o que é que você pensa ao ler o seguinte trecho:
“Um grupo de alunos da Universidade Estadual Paulista, uma das mais importantes do país, organizou uma "competição", batizada de "Rodeio das Gordas", cujo objetivo era agarrar suas colegas, de preferências as obesas, e tentar simular um rodeio --ficando o maior tempo possível sobre a presa.”

O pior é que as manchetes não param por ai. Felizes de nós se este fosse um fato isolado.
Quem é que não se lembra do recente caso de Geisy Arruda? E de tantos outros como o aluno que morreu em uma festa de “trote” na piscina de outra universidade pública?
As noticias são vastas no nosso cotidiano: “A agressão a um aluno da USP que é homossexual numa festa promovida pela ECA (Escola de Comunicações e Artes da USP)http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/820312-monica-bergamo-aluno-da-usp-e-vitima-de-homofobia-em-festa-promovida-pela-eca.shtml

O que é vergonhoso e revoltante. Pessoas que deveriam aproveitar a oportunidade de ter uma formação acadêmica privilegiada, custeadas por milhões de pessoas que eles se quer sabe que existem, cujos filhos, netos, sobrinhos, vizinhos, que muitas vezes não tem se quer acesso a escola publica de ensino básico, deveriam estar ampliando os seus horizontes e dando exemplo de civilidade, estão na verdade regredindo e agredindo pessoas.

Isso nos leva a pensar sobre vários aspectos de um grande problema, e na situação atual a um questionamento fundamental para o futuro do nosso país, a educação.
Esses acontecimentos tem como estopim a falta de educação de qualidade, falta de princípios, ou nada mais é do que reflexo de uma sociedade desigual e machista que produz e dissemina o preconceito e a intolerância ?
Qual é o X da questão?
Na realidade são muitos os problemas, e me perdoe se eu estiver sendo muito piegas e pecar nos clichês, porém essa discussão é mais profunda do que apenas despejar uma torrente de obscenidades contra a classe “burguesa” deste país.

Devemos agora repensar as prioridades, o sistema e suas ramificações.
Quando quem recebe não é quem deveria e mostra que não só, não o utiliza para os “devidos fins” a educação que recebe, mas ainda faz questão de utilizá-la para segregar, para disseminar atitudes que todos deveríamos combater, é que chegamos a um ponto em que não dá mais para aceitar que as coisas continuem como estão.
Quando vamos acordar e exigir que o que é para o povo ao povo deve pertencer?
Enquanto não tomarmos consciência abriremos os jornais todos os dias e nos depararemos com noticias mais escabrosas do que estas, e a partir daí quem é que pode prever o que eles farão no futuro?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dear Diary

Dear Diary,

Falando em música,

Já faz um tempo que eu estou para escrever este post, na verdade eu estou com muitos assuntos e temas bacanas para escrever, o que me falta é tempo (só pra variar) então como eu achei esta matéria bem interessante e eu estou para escrever um do John Lennom, porque não, e por estar bem feliz, alegre e contente, e eu adoro as musicas dela, então vou falar sobre ela hoje

A matéria foi retirada do jornal O estado de São Paulo,e eu achei muito boa, mostra um pouquinho da história desta grande cantora triste,e a seleção de músicas e fotografias é de minha autoria, espero que gostem.

Clássica da Jannis - Mercedes Bens
Janis Joplin - Janis Joplin Mercedes Benz .mp3
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“No dia 04 de Outubro de 2010, fez exatamente 40 anos que a música perdeu Janis Joplin, uma das melhores cantoras de blues branca da história do rock. No dia 4 de outubro de 1970 ela foi encontrada morta sozinha num quarto de hotel de Hollywood pelo companheiro da recém formada banda Full-Tilt Boogie, o músico John Cooke.

A cantora, de 27 anos de idade, estava deitada de bruços, entre o criado-mudo e a cama. Tinha o braço esquerdo marcado por uma série de picadas de agulha, por onde tinha injetado uma quantidade fatal de heroína, e o nariz quebrado, por uma provável queda. Ao seu lado, uma garrafa de uísque.

Janis Lyn Joplin nasceu em Port Arthur, Texas, no dia 19 de janeiro de 1943. Teve uma infância dura, embora fosse filha de um proprietário de uma refinaria de petróleo. Tratada com repulsa na universidade, era chamada pelos seus colegas de "o homem mais feio do campus". Largou a escola, tentou ser pintora e se meteu com os negros. Seu melhor amigo, um negro chamado Tio Tom, foi morto a pancadas pelos brancos em Port Arthur.

Seu caminho foi traçado pelo blues. Conheceu e apaixonou-se por um músico, Bruce, que logo depois morreu no Vietnã. Foi um amigo de Bruce, Sam Andrew, que a levou para San Francisco. Janis era diferente dos hippies. Bebia muito, tomava drogas pesadas e não queria saber daquela onda de paz e amor.
Ela chegou a ofuscar as bandas que a convidavam para tocar. Janis enlouquecia quando cantava e chegou a ficar nua durante uma apresentação. Em 1967 foi a grande atração do Monterrey Pop. Apareceu nas capas da Time e Newsweek. Foi para Woodstock, mas sua participação no festival não apareceu no documentário e no disco pela má qualidade do show.
Em fevereiro de 1970 veio para o carnaval no Brasil. Foi maltratada no Teatro do Municipal, onde era esperada como uma estrala de Hollywood e apareceu como uma hippie. Ainda por aqui, namorou o fotógrafo Ricky Marques Ferreira.
Ao todo a cantora gravou sete álbuns. Infelizmente, não se livrou da ideia fixa que a perseguia. "Ninguém gosta mesmo de mim, sou feia demais para isso, só querem me explorar", declarou ela uma vez justificando seu modo agressivo de se apresentar. Com um estilo vocal próximo ao grito, Janis agitava o busto, os pés, os cabelos e as joias obedecendo ao ritmo da música.
Quando morreu era uma das cantoras de rock mais bem pagas do mundo. Fora do palco, porém, tinha uma vida solitária e vazia. "O pior é a solidão", disse uma vez numa entrevista publicada pelo Estado. "Com a fama perdemos todos os velhos amigos. As viagens nos distanciam e é difícil fazer novos amigos. Vivo para o momento das apresentações, cheia de emoção e excitação, como esperando por alguém a vida toda".
Joplin,Janis - Trust Me .mp3
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